O ‘casamento’ gay foi aprovado por
unanimidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dos dez ministros
escalados para o julgamento posicionaram-se a favor da extensão do
direito. A decisão tem efeito vinculante e alcança todos ‘casais’ gays
Brasil afora. E aproveitando a ação do STF, os ativistas gays querem
aproveitar e pressionar o Senado a aprovar a PL 122/2006 (lei da ‘homofobia’).
Agora é real, não há mais como negar. No
Brasil há dois tipos de família, a heterossexual (formada por um homem
e uma mulher) e a nova família (formada por dois homens ou por duas
mulheres). Tudo isto, graças ao governador do RJ, Sérgio Cabral, autor
de uma das duas ações propostas ao STF, em 2008.
Não adianta chorar, espernear, gritar. Já está decidido. E diante desta realidade, resta-nos clamarmos a misericórdia de Deus.
Onde está a culpa dos pastores e padres do Rio de Janeiro?
Restrospectiva
Ano de 2003
O então senador Sérgio Cabral entrou com a Proposta de Emenda A Constituição (PEC) Nº 70,
visando alterar o parágrafo 3º do artigo 226 da Constituição Federal,
para permitir a união estável entre casais homossexuais, mas não foi
logo aprovada.
Ano de 2006
O senador Cabral foi lançado candidato
ao governo do Rio, apoiado por seus aliados políticos Anthony Garotinho e
Rosinha Garotinho e uma multidão de pastores de todas as denominações e
emissoras de rádios evangélicas e padres católicos de diversas
paróquias.
Recordo-me
que um determinado dia, num debate na emissora de FM evangélica mais
ouvida do Rio, pastores e políticos pró-Cabral, na ânsia de tentarem
fazer Cabral vencer no primeiro turno, só faltavam dizer que o senador
tinha se convertido ao evangelho.
Num dado momento do debate, alguém
(ouvinte?) falou aos pastores que eles estavam apoiando Cabral, mas este
era autor de uma PEC sobre ‘casamento’ gay. UMA BOMBA em pleno ar, no
pico da audiência. De imediato um dos debatedores disse: ‘ele (Cabral)
disse que mandou arquivar a PEC’ e logo, logo fizeram de tudo para ser
livrar daquele ‘abacaxi’, entrando em outro assunto. Ressalta-se que
nenhum pastor mostrou-se surpreso com a notícia, pois eles já sabiam da
existência da PEC, apenas estavam se omitindo, pois queriam a vitória de
Cabral a qualquer custo.
Mesmo com grande apoio, a eleição
acabou indo para o segundo turno e Cabral foi disputar os votos com a
respeitada juíza aposentada Denise Frossad. A correria em busca do voto
cristão (evangélico e católico) se intensificou (mas a bomba lançada no
ar, no primeiro turno, sobre o ‘casamento’ gay era de efeito retardado e
começou a querer explodir). Cabral buscou apoio de um político cristão
que lhe disse que o apoio seria condicionado ao arquivamento da PEC do
‘casamento’ gay.
Ao perceber que já não podia mais
esconder a PEC do ‘casamento’ gay, o senador Cabral voou a Brasília e
solicitou no Senado o arquivamento da mesma, ficando comprovado que
mentiras foram ditas no ar no dia do debate, ao dizerem que a PEC já
havia sido arquivada.
Dias depois, com esmagador apoio de
lideranças evangélicas expressivas, padres, emissoras de rádios e
políticos cristãos, Cabral foi eleito governador do Rio de Janeiro.
Ao assumir o mandato, Cabral colocou alguns cristãos em cargos políticos.
Ano de 2008

Diante da descabida ação de Cabral, NENHUM
dos líderes evangélicos e católicos que lhe apoiaram veio a público
repudiar a sua traição. A emissora de rádio, em FM, sequer tocou no
assunto, nem os políticos ligados a ela se manifestaram. Se ‘lixaram’
para o povo cristão.
Alguns meses à frente, após o governador
Cabral ter dado a apunhalada nas costas dos cristãos, grande parte das
mesmas lideranças evangélicas e católicas UNIRAM-SE a
ele novamente , em apoio a seu candidato a Prefeito do Rio – Eduardo
Paes (que subiu em púlpitos e participou de eventos evangélicos).
Eduardo Paes com maciço apoio cristão ganhou a eleição (em 2009, alguns meses após ser eleito, Paes – o candidato dos cristãos – prometeu aumentar recursos da Parada Gay de 2010).
Ano de 2010
Grande parte dos líderes evangélicos e
católicos que apoiaram Cabral na primeira eleição (2006), voltam a
apoiá-lo, MESMO SABENDO que ele tinha entrado com ação sobre o
‘casamento’ gay no STF. Cabral foi releito no primeiro turno.
Ano de 2011
Diante da aprovação do casamento gay
pelo STF, onde uma das ações aceitas foi a proposta por Sérgio Cabral em
2008, alguns líderes que apoiaram a eleição e reeleição de Cabral
estão em silêncio sepulcral e outros, esperneando ou covardemente
tentando fugir da responsabilidade. Ainda outros foram acometidos de
amnésia momentânea.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Que o povo evangélico e católico:
-pare de pensar que política é coisa do Diabo e que não se deve preocupar-se com isto.
-pare de votar sob orientação exclusiva de suas lideranças. Que tenha opinião própria. Que leia. Que pesquise.
Fato é que o sol nasce para injustos e
justos, logo, quando o juízo de Deus vier sobre o Brasil, afetará
injustos, mas também justos.
O Brasil só será curado, quando a igreja
estiver curada. Quando as lideranças evangélicas se arrependerem de
suas maldades e se libertarem das amarras que os prendem a esses homens.
Fonte: http://holofote.net
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